Criar máquinas capazes de realizar novas descobertas científicas é algo que está saindo do campo da ficção.
Um dos maiores exemplos na atualidade está no Reino Unido, onde a equipe do professor Ross King, da Universidade de Gales, trabalha há mais de uma década no desenvolvimento de Adão e Eva, dois robôs cientistas
EVA??? |
O objetivo da dupla automatizada é diminuir o tempo dos ensaios em laboratório para o desenvolvimento de novos fármacos.
Além disso, Eva, o modelo de segunda geração, permite encontrar drogas cujos compostos químicos são mais efetivos no tratamento de uma doença e de forma mais rápida e econômica.
Tal façanha é possível graças à capacidade que o robô tem de selecionar compostos, dentre os milhares armazenados em sua biblioteca, que surtirão mais efeito durante os ensaios no combate a determinada doença.
E o robô-cientista Eva consegue testar mais de um ao mesmo tempo. "Depois, o pesquisador humano analisa os resultados obtidos", disse King.
Ao realizar experimentos em larga escala, Eva reduziu de forma expressiva o escopo de fármacos que a engenheira agrônoma Elizabeth Bilsland, da Universidade de Cambridge, precisaria testar em sua pesquisa com os parasitas Schistosoma, Plasmodium vivax e P. falciparum, e Trypanosoma cruzi e T. brucei, além da Leishmania
Mas ainda falta muito para a droga chegar ao mercado, uma vez que a hipótese criada pelo robô precisa ser validada. Essa fase do trabalho contará com a colaboração de cientistas da Unicamp e da Unesp.
Nenhum comentário:
Postar um comentário