Páginas

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quando a Robótica, a Biologia e a Quimica se encontram...

           A palavra do momento é multidisciplinar o que, a um grosso modo, é juntar conhecimentos e técnicas de diversas áreas (áreas que até mesmo possam parecer completamente diferentes) para resolver ou melhorar algo. Vamos a multidisciplinaridade do dia:    


     O Brasil tem todas as condições para contribuir com os avanços tecnológicos no campo da automação.
       Esses avanços estão revolucionando as pesquisas para a descoberta de novos fármacos a partir da síntese de novas moléculas, de acordo com Otávio Thiemann, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP).
A cristalografia foi a técnica que permitiu que os cientistas desvendassem o funcionamento do menor motor biológico conhecido.[Imagem: Charles Sindelar, Brandeis University]
 
 
       O pesquisador participou do Simpósio sobre Biologia Sintética e Robótica, que teve o objetivo de divulgar a nova área multidisciplinar que envolve a automação e a sintetização de biocompostos.Durante o evento, o pesquisador fez uma avaliação dos avanços e perspectivas das aplicações da robótica à cristalografia de proteínas - uma técnica que permite "enxergar" as moléculas de proteína em nível atômico.
      
        "Várias etapas do processo de cristalografia de proteínas já foram automatizados, mas ainda há gargalos em algumas delas. As tecnologias de automação, no entanto, estão avançando muito rapidamente e deverão tornar o ciclo inteiro muito mais ágil", disse Thiemann.
    Conforme avança a robotização de determinadas fases do processo, segundo o pesquisador, a ciência avança na direção de cristalizar um grande número de proteínas simultaneamente, em vez de estudar a estrutura de cada uma delas separadamente. "Isso vai encurtar enormemente o caminho para a descoberta e melhoria de drogas", explicou.
     
       Para o professor da USP, a tecnologia da robótica está avançando em um ritmo muito forte, assim como a informática, que permite a análise e a distinção de padrões de imagem.
       "Além disso, a inteligência artificial faz com que os programas aprendam com o que acabaram de fazer, realimentando o software para que ele consiga executar a próxima rodada com maior taxa de acerto", disse.
       Segundo ele, há perspectivas de desenvolvimento desse tipo de tecnologia em vários centros no Brasil.
"Há alguns cursos de graduação - como mecatrônica e robótica - formando pessoal nessa área. Mas se trata de um segmento essencialmente multidisciplinar. Não precisamos só de alguém que saiba montar um robô, mas alguém que saiba fazê-lo com essa finalidade específica. Precisamos de pessoal com várias formações diferentes e certamente é possível desenvolver isso no Brasil", afirmou.


    É longo, mas é muitooooo interessante. É mais uma vez a vida provando que as diferenças só trazem benefícios se bem aproveitadas... Para quem quiser ler o artigo inteiro:
Via

Nenhum comentário:

Postar um comentário